Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Alexandra Neto

Qua | 02.11.16

XANALESSONS // QUALIDADE, PREÇO E QUALIDADE/PREÇO


A propósito da abertura da Forever 21 - e da loucura que foi a promoção de inauguração (só acreditei porque ia vendo no Snapchat) - nos últimos dias tenho falado e lido muito sobre preços, qualidade e qualidade/preço. Na maior parte das vezes, como se fosse tudo o mesmo.

Acho bem que exista, neste momento, variedade de estilos, modelos e tendências, para todos. Do mais baratinho ao luxo, hoje em dia existem opções para todas as carteiras (#Preços) e qualquer tendência está, efectivamente, democratizada. Por aqui, esclarecidos.


Se tudo é #Qualidade? Hardly. Não há almoços grátis e, além de tudo, existem muitos factores que, a meu ver (como consumidora e não especialista no assunto, atenção) fazem a qualidade de uma peça: os materiais, o design, o corte, os acabamentos (costuras, linhas, botões, por aí).


Depois, a juntar isto tudo, está a #Qualidade/preço. E, ainda, o preço por uso (que depende de mais do que qualidade)! Muitas vezes, o ser barato e bonito não é ter uma boa qualidade/preço. Sendo o assunto da semana a Forever 21 (que eu nunca conheci ao vivo, nem pesquisei, confesso), a ideia é que é "barata" (pelo site, não tão barata!!) mas tem uma qualidade que não corresponde. A Primark, por exemplo, tem alguns bons achados neste campo, que é como quem diz, tem um bom preço em algumas secções (e/ou peças) para a qualidade. 

No entanto, não sou cliente da Primark (excepto meias, são as melhores) sabem porquê? Porque nunca usava o que comprava. Por muito baratas que as peças sejam, se não usamos nunca vale a pena. E aqui não tem muito a ver com qualidade - nestes sítios, há toda aquele pensamento inconsciente de "ahh, isto é tão barato que vale a pena!" - NÃO, não vale. Acreditem! Compras por impulso não são boa ideia... Mais vale comprarem pouco (ou nem tão pouco, cabe a cada um) e usarem, do que dar numa de #ALouca e trazer uma maior quantidade de peças (mais baratas) que não vão dar uso: ou pela qualidade, ou porque afinal nem gostam tanto, ou porque são uma micro-tendência que fartou rápido. Enfim, uma série de razões. Com isto não quero dizer que não se devam comprar peças nestas lojas - longe disso. Como disse acima, acho tudo isto uma invenção divina. E uma parte importante da efectiva democratização das tendências (de todas, mesmo). Sobre isso, falaremos outro dia.


Como é óbvio, juntando tudo isto, a minha preferência é a que já sabem: a Zara. Além da Zara, onde também, como em qualquer loja, é preciso ter em atenção (há grandes achados mas também etiquetas que parecem trocadas! lol), há outras tantas: Pull&Bear (melhores jeans, adoro as malhas também), Massimo Dutti e, claro, algumas marcas portuguesas (pagamos sempre a questão de maior "exclusividade", por serem, na maior parte dos casos, peças produzidas em muito pouca quantidade).

7 comentários

Comentar post