Sex | 16.12.16
SHOE LOVE // ODE AOS STAN SMITH
Se há momento profissional que marcou o ano foi quando, em Janeiro, "decretei" a morte aos Stan Smith, no betrend. Fomos o primeiro meio a fazê-lo, inspirados em leituras internacionais, e... Caiu o mundo. "Nunca na vida!" "Vocês estão malucos!" "Isto é um clássio". O alcance daquele artigo, depois replicado pela web fora até à exaustão, foi gigante, com quase todas as opiniões contra. Inclusive na equipa!! Lembro-me de responder: "Claro que são um clássico. Mas está tão massificado que precisa de uma pausa!" (responderam-me "Achas??") ao que arrematei com um "No final do ano, falamos!".
Bem dito, bem certo. Voltaram os Cortez (em teoria, na prática, quase nada), voltaram os Gazelle e os Old Skool (a meu ver, os dois "vencedores" do ano). Quem fala e sublinha os Stan Smith? Ninguém. Ainda se usa aqui e ali, claro, mas... Passou, efectivamente, o buzz.
Dito isto. Que raio estou eu aqui a fazer num post com o título "Ode aos Stan Smith". Easy, uma ode. De amor, arrisco-me a afirmar, eterno a este modelo.
Depois de quase dois anos sem os tirar dos pés, decidi que estava farta. Apostei em Gazelle (e usei muito) mas, há coisa de dois meses, pensei "Ok, gostei muito de variar, sim senhora, mas... Quero os meus SS de volta!!"
E fui a correr buscar um novo par, novamente em encarnado, pois os meus outros (excepto os com padrão chita, que são deste ano e não têm tanto uso como os outros, mais básicos) estão num estado lastimável.
Ponto 1: habituei-me demasiado a usar ténis brancos - e gosto de ver esta cor nos meus conjuntos.
Depois, acho muito mais elegante.
Ponto 2: tentei gostar de outros ténis brancos. Não aconteceu.
They're the ones.