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Alexandra Neto

Seg | 03.12.12

CONSUMO EM CRISE: Beauté!

Algo que li em tempo no Dia de Beauté (blog da musa Vic Ceridono, editora de Beleza da Vogue Brasil) levou-me a este post: o consumo de beleza é viciante, e há neste mundo uma grande mais valia - para além do óbvio - que é podermos consumir o segmento de luxo de beleza. Passo a explicar: um batom Tom Ford custa à volta dos 40 euros. É muito por um batom (óbvio), mas se pensarmos no valor em si é algo que conseguimos juntar. Mas se falarmos numa peça de roupa do mesmo criador... Levaríamos "uma vida" a conseguir o mesmo. Concluindo: é fácil termos um mimo de beleza.

Mas traduzindo isto para o dia-a-dia, e para a realidade em que vivemos - o que devemos ter em conta para consumir beleza de forma ponderada e, ainda assim, conseguindo ter um "arsenal" completo e eficaz.

O ESSENCIAL | Eu não sou nada a favor daquelas lógicas do "poupe dinheiro com tónico, use água de rosas". Se há essencial na beleza que deve ser cuidadosamente estudado, e onde devemos investir, é o tratamento de rosto diário. Limpar, tonificar, hidratar e esfoliar são passos essenciais para uma pele bonita e saudável, e sem isso... Não há maquilhagem que nos salve!! Por isso, em primeiro lugar no budget e na preocupação deve estar sempre esta secção.

VALIDADE | Quanto à cosmética em si, se há algo que devemos ter em conta quando analisamos a qualidade/preço, e o que já temos lá por casa, são as validades de cada produto. Não vale a pena comprar duas máscaras na mesma semana (ou no mesmo mês), se sei que só duram seis meses em condições. O mesmo com o pó de rosto, ou com qualquer outro produto. Primeiro compramos, usamos, vemos se estamos satisfeitas, e depois então logo pensamos no passo seguinte (na mesma categoria, claro) - é normal gostarmos de ter duas bases diferentes, mas não vale a pena comprá-las ao mesmo tempo, e será muito mais produtivo assim (criando uma espécie de sistema rotativo onde existem sempre duas, ou o número que prefiram). Sem contar que esta lógica é muito mais amiga da carteira ("grão a grão...").

IMPULSO | Tal como na roupa e acessórios, existem impulsos de consumo. Eu, por exemplo, tenho uma queda por batons vermelhos e nudes, blush's rosa e máscaras. A única coisa a que dou um uso que compense são batons nude (uso mesmo muito), o resto tenho em excesso. Como contornar isto? Deixando de comprar, ponto! Na beleza não há um "compre mais barato porque é tendência" - ou arriscam-se a ter danos (permanentes) na pele - mas sim um "não precisa, deixe na loja".

CONTROLAR A QUANTIDADE | Na beleza não há nada por onde fugir à qualidade (não o façam, a sério), por isso só há mesmo uma coisa a fazer: controlar a quantidade. Comprar de forma inteligente (veja-se uma das listas que a Vic fez - aqui), ter um 'stash' simples e completo para começar e - então depois - poder comprar um mimo de vez em quando.

ARRUMAÇÃO | Aí está algo barato na beleza - caixinhas de arrumação. Ter a maquilhagem bem arrumada e separada (e guardada num sítio seco!!) é meio caminho andado para não cometermos excessos. Hoje em dia já há um pouco por todo o lado: Ikea, Leroy Merlin, Área, ...

E O CORPO? | Beleza não é só maquilhagem... Existe pele no corpo inteiro!! ahah Nos cuidados com o corpo há uma dica muito simples: existem variados produtos com variadas funções - procure não comprar mais do mesmo! Em vez de três cremes hidratantes de corpo normais (porque há muita mulher que gosta de acumular este tipo de produtos), porque não ter um hidratante de dia-a-dia, um mais espesso para usar uma vez por semana, e um esfoliante? Estes produtos, sim, tendem a ser mais em conta (a não ser para quem tenha necessidades especiais como estrias, celulite, queimaduras, ...), e dá para conseguirmos um home-spa completo.

MIMOS | Haaa, os tais mimos. Sabem bem, dão um UP instantâneo na auto-estima, e não necessitam de fazer um grande estrondo no orçamento (e embelezam ahah) - E não precisam de ser Tom Ford!! Batom vermelho, um gel de duche aromático (amo a Rituals), iluminador dourado, blush 'berrante', brilhos/pigmentos. Algo diferente e que saia da rotina MAS que tenhamos a sensação (de preferência, a certeza) que vamos usar.

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