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Alexandra Neto

Qua | 21.08.13

Afinal... Quem sustenta o mundo das fakes?

Ao ler um artigo no Petiscos sobre um estudo ter concluído que são as mulheres mais ricas quem mais compra artigos fake, não resisti a comentar por aqui.

"Segundo pesquisa realizada pelo instituto Data Popular, as mulheres da classe alta (A e B) estão entre a parcela da população que mais compra produtos piratas. 56% das 1501 pessoas entrevistadas declararam ter comprado um produto “genérico”. Desses, 55% eram mulheres. Mais um número: 73% das “ricas” assumiram ter adquirido produto pirata"

É curioso como o mundo luxo funciona, e basta pegar no exemplo de artigos de moda. Os mais ricos compram fakes, e fazem a vida deles sossegada, no mundo deles. A classe média anda a juntar cada euro suado para poder comprar "uma Chanel". Estou a generalizar - muito!!! - eu sei, mas é assim que parte do mundo funciona, hoje e sempre!

Isto [os ricos que vivem da ostentação, e metade fakes; e os não-ricos a pouparem para terem peças do mesmo preço que o próprio carro] faz-me alguma muita confusão, porque tudo não passa da consequência de duas coisas: puro marketing, e a ideia de que se ganha status. À conta disso, fomenta-se o mercado negro, contribui-se para a fuga aos impostos, e para o aumento do trabalho escravo (isto são outros quinhentos, eu sei), e ainda se endividam. Enfim, não consigo apoiar fakes, é algo que não faz sentido para mim.

Bem sei que há muito boa gente que deseja certas e determinadas peças completamente off-budget por lhe conhecer a história, o encanto, a beleza, a qualidade (eu,eu,eu,eu), mas simplesmente não faria grandes sacrifícios em troca de objectos de luxo. Há boas peças a preços que posso pagar, e isso basta-me. Agora... Sair do budget disponível ou andar com coisas falsas no corpo, no thanks!

Opiniões desse lado? Bem sei que é um assunto algo polémico, mas gostava de ler o que acham sobre tudo isto.



Links recomendados:
Piratas Ricas, Petiscos
Fakes Are Never In Fashion, Facebook da campanha da HB

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