O STYLING PARISIENSE NESTE OUTONO
- Saias midi sem serem plissadas: ou rodadas (mas pouco, com pinças) ou wrap.
- Botas pelo joelho e/ou brancas.
- As tais victorian pouches que vos tinha falado aqui.
ADORO-TUDO!
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- Saias midi sem serem plissadas: ou rodadas (mas pouco, com pinças) ou wrap.
- Botas pelo joelho e/ou brancas.
- As tais victorian pouches que vos tinha falado aqui.
ADORO-TUDO!
E, visto que o trench da Totême só volta a existir em stock no próximo ano, resta-me esperar. Ou pesquisar outra opção para esta temporada. Porque sem dúvida que um oversized trench é um essencial em qualquer Outono/Inverno. Right?
Ok, depois dos meus últimos dois posts (linko tudo no final), a grande questão que resta é: vamos comprar o quê e onde?
Bem... Se pensarmos bem, isto trata-se de um step back: de repente, não temos todas as respostas, não vamos simplesmente comprar o que está no New In da Zara... Mas isso não é necessariamente uma coisa má. Aliás, muito possivelmente é uma coisa boa.
Vamos explorar novas marcas, vamos pesquisar, vamos sair da zona de conforto e "perder" tempo a pesquisar, esperar que aquilo que realmente queremos nos apareça à frente, e, claro, deixar que nos surpreendam com peças que vão totalmente de encontro ao nosso gosto (não imaginam quantas vezes isto vai acontecer).
Mas, pensam vocês: COMO, QUANDO, ONDE??
A resposta é simples: marcas emergentes.
(Na imagem: bolsa Rejina Pyo)
São a grande sensação do momento!! Não falo apenas de marcas portuguesas, mas também de umas quantas internacionais. É preciso pesquisar bem, "varrer" muitas fotos de Instagram - não hesitem em enviar emails aos Apoios ao Cliente destas marcas (por norma, muito atenciosas!!!) e, again, vejam bem as composições das peças e acessórios. Muitas destas marcas são, inclusive, criadas por influencers - como a Rouje e a Musier.
Porquê? Ora bem, vão de encontro a tudo o que queremos "fugir" na fast fashion: a produção é relativamente limitada, as peças têm carisma e design próprios, e são feitas na Europa (o que, por norma, é sinal de qualidade e condições justas de trabalho!!). Quem diz Europa (as marcas que sigo são quase todas europeias), diz também outros continentes, claro - estas marcas costumam ser muito transparentes (e até orgulhosas) da sua produção. Um exemplo de uma marca que não me convence minimamente é a Rouje - sinto que a qualidade não acompanha o preço e não existe uma única referência à produção. Já a Musier, apesar de igualmente cara, é praticamente toda feita em atelier (em França) e recorre apenas a fibras naturais,
É este o tipo de exercício que têm de fazer quando descobrem uma nova marca: de onde vem? Como? São trapos a peço de seda ou é realmente algo em que vale a pena investir?
Sobre os meu preferidos, vou partilhando sempre pelo Instagram as peças que consumo ou que me despertam a atenção. Sobre as minhas marcas portuguesas preferidas, falei aqui.
Depois, claro, existem vários tipos de peças que mantenho o meu consumo pelas marcas mais baratas e massivas, como a ganga; e existe o consumo em lojas vintage. Aqui sou uma NABA!!! Se alguém tiver boas referências de lojas em Lisboa, por favor, CHEGUE-SE À FRENTE!!! ahah
Posts anteriores: ler AQUI.
Depois de vos ter falado da "batalha da fast fashion" (Mango x Zara), venho falar-vos do meu mood actual, que não poderia passar mais longe de tudo isso. Ok, pode vir a passar mais longe (porque ainda consumo um pouco por estas lojas), mas sem dúvida que passo cada vez menos tempo (e, consequentemente, gasto menos dinheiro) na FAST fashion.
Em primeiro lugar: o feeling que tenho que a estratégia destas marcas está cada vez mais assente na réplica de tendências (e a palavra réplica não está aqui por acaso). Às vezes as peças são chapadas de peças desfiladas uns meses antes e isso, confesso, neste momento incomoda-me. Às vezes compro algo que gosto mesmo e, navegando por sites como a Farfetch ou em perfis de Instagram de mulheres que consomem e comunicam luxo, percebo que estou a usar "uma dessas peças". Nada contra quem o faz - mas, para mim, uma coisa é a democratização das tendências, outra coisa são réplicas chapadas, sem qualquer alteração/imput criativo. E, até já disse isto aqui várias vezes, acho que as marcas de fast fashion já têm "nome na praça" suficiente para fazerem vingar as suas próprias versões do que queremos usar. Ou, até mesmo, para as criarem!
Existem equipas gigantes de designers, estilistas, stylists, criativos - e tenho a certeza que existe talento suficiente para que isto seja uma realidade.
Mas, este foi apenas o primeiro feeling a afastar-me. O segundo é mais grave e mais óbvio: a velocidade desta indústria que torna tudo cada vez mais descartável, com cada vez menos sentido e, o mais grave de tudo, cria cada vez mais desperdício e uma pegada ecológica gigante (sem necessidade). Não, ainda não vi o The True Cost (um dos documentários mais louvados sobre o assunto) e aqui o assumo: por medo! Do soco que vou levar no estômago para aquilo a que, tanto pessoalmente como aqui no blog, também contribuo.
Não quero mais peças que uso uma vez ou duas e deixam de fazer sentido, não quero ter 2/3 sacos de roupa a cada limpeza básica que faço no guarda-roupa (é assustador, mas é verdade). Quero ter menos, muito menos, mas muito melhor. Este é o terceiro motivo desta mudança!
Sem esquecer que não há uma peça que compre por lá que não pense: "Será que toda a gente vai ter isto?"... Não é que eu seja cínica com estas coisas, mas se vejo muito uma peça/tendência, farto-me rapidamente.
Tem sido uma mudança lenta, com umas quantas recaídas (porque, ainda gosto de me divertir com peças e com as tendências e, às vezes, acabo por usar pouquíssimas vezes aquilo que compro por impulso numa ida ao Chiado), mas é cada vez mais uma realidade.
Para que conste, existem peças que ainda valem a pena consumir neste tipo de marcas, atenção: existe qualidade a bom preço, quando sabemos procurar e temos atenção a composições e acabamentos!! Mas, continuo este assunto no próximo post!
Não foi de um dia para o outro, e eu fui reparando apenas porque, em matérias de marketing, a estratégia da Mango trouxe logo bons resultados. Mas, confesso, nem eu esperava que as #MangoGirls acabassem por destronar a Zara. E, a meu ver, foi o que aconteceu.
A Mango reinventou-se em coisa de 2/3 anos: abriu lojas maiores, mais modernas, com um aspecto mais premium. Está com uma eficiência superior em trazer tendências actuais para as prateleiras em menos de nada. E, a juntar a tudo isto, não poupou trocos e pagou a todo o tipo de influencers - desde internacionais gigantes, entre as quais Leandra Medine e Yasmin Sewell, a influencers "locais" de muitos (se não todos) os países onde está presente.
Contexto: a Mango teve, durante muitos muitos anos, uma fraca presença digital, uma má loja online e (quase) zero parcerias com bloggers e influencers no geral. Aliava-se mais a celebridades (como Penélope Cruz, lembram-se?), fazia catálogos e colecções mas não teve uma transição fácil para o digital - ao contrário da "rival" Zara (que, não sei se se lembram, teve um péssimo site muito mais tempo do que seria justificável mas que, mesmo assim, sempre foi na frente).
Mas... A primeira #collab da Zara no Instagram foi... Há uma semana! -.- Bem sei que se pode defender isto com o "talvez não fosse preciso", mas - quando a rival se chega à frente, paga/colabora com quem tem uma palavra a dizer na influência de consumo de moda hoje em dia, (re)produz tendências como uma padaria faz pãezinhos quentes.... I mean... Claramente agora é preciso e, arrisco-me a acrescentar, quase cheira a desespero. #FuiSóEu?
O orgânico segue o pago e foi o que aconteceu com a Mango: a hashtag #MANGOgirls foi, quase desde início, um sucesso avassalador, com muitas bloggers/influencers (pequenas e médias) a usarem-na apenas para mostrarem que também usavam a marca. Tornou-se um "estatuto". E basta clicar na mesma para comprovar: mais de 46 mil imagens foram partilhadas com esta #. Caso para dizer... #Respect.
Em termos de vendas, não sei (obviamente) dizer qual das marcas facturar mais - mas não me restam dúvidas que a Mango vai à frente em termos de "mediatismo" e de estratégia. É o que se vê nas redes, é o que vejo a ser usado, é o que ouço as minhas amigas falar.
E vocês, que percepção têm sobre esta questão?
Directamente da Zara, mais uma ideia de styling que nos vai permitir usar "duas peças por uma": se gostam do vosso blazer oversized mas, às vezes, também gostam da silhueta mais marcada (bem ao estilo do modelo que a Balenciaga popularizou em 2016 e que estamos a ver muito agora também), o segredo é um cinto!
Óbvio, certo? Mas, de facto, há muito tempo que estávamos habituadas a ter dois modelos: um que já trazia cinto e o outro oversized. Pelo menos, é o que tenho visto. No entanto, nesta temporada em que a palavra de ordem é re-aproveitar, os cintos regressam em todo o seu esplendor - e a boa notícia é que está um bocado no "vale tudo". Excepto os cintos fininhos. Mas médios, largos, com cores básicas ou garridas, sem esquecer os estampados da temporada (animal print all-over-it!).
Like it?
Apresento-vos o vosso melhor amigo deste Outono/Inverno: o gancho!
Seja travessão ou aqueles típicos ganchos que usámos na escola (mas, agora, em vez de cores néon, apostem antes em texturas e aplicações cool, ok?), estes serão os nossos salvadores em bad hair days.
Além do meu "acervo pessoal" ainda não vi nada pelas lojas dentro deste género: por isso, nada melhor que DIY's ou, claro, espreitarem lojas vintage ou mercados/sites de peças em segunda mão. Alinham?
O desfile de Victoria Beckham é dos poucos que costumo abordar em post. É óbvio que sou uma fã da pessoa e, quase tanto, do incrível percurso nos últimos 10 anos. Se é difícil começar do zero, imaginem começar do -150 (porque começar como soccer wive numa linha de roupa premium e classy equivale a começar a menos de zero, acreditem).
Tanto que Victoria, em entrevista à Vogue sobre a sua estreia na LFW, afirma que se sente constantemente sob escrutínio. O remédio? Baixar a cabeça e... Trabalhar! De facto, é inegável que Victoria deixou que o seu trabalho falasse sempre mais alto, e o sucesso actual dos seus labels são a prova disso.
“Ainda é muito importante para mim experimentar as roupas, usar as carteiras e os sapatos.”, afirma a designer, vestida da cabeça aos pés com as suas criações – sandálias rasas, calças pretas feitas à medida, camisa branca e um casaco oversized da sua coleção Resort. “Como mulher, quero tudo seja usável.”.
[in Vogue Portugal]
“Esta estação é sobre dar o poder de escolha às minhas clientes. Quer umas calças skinny ou umas mais largas? Uma saia curta, midi ou longa?”
As formas lânguidas – “sem corpo, mas conscientes de forma feminina” – baseiam-se nos códigos que desenvolveu nos últimos dez anos. Os vestidos floaty não poderiam estar mais longe das suas criações de 2008, mas há uma adesão fiel à alfaiataria e uma maior adoção das roupas práticas. Tops fluidos com acabamentos de renda, saias em lurex, malhas separadas e roupas leves iluminam a linha entre o masculino e o feminino. A cor continua importante também – azul, vermelho tangerina e ocre. Para esta temporada, Victoria inspirou-se no artista britânico Nicola Tyson, sediado em Nova Iorque.
[excerto da entrevista de Victoria à Vogue]
De facto, não poderia estar mais no mood da "estilista": variedade, escolha, uma linha condutora em termos estéticos, sim, mas zero sensação de TREND ALERT, mas antes uma linha actual, com bons cortes, bonitas cores e padrões e silhuetas variadas.
Mas, calma, como seria de esperar o que mais deu que falar não foi o desfile, mas sim a escolha de Victoria para o agradecimento:
Além da confirmação do protagonismo do blazer camel nos próximos tempos (para mim, pelo menos), as calças de Victoria fizeram furor all over Instagram.
O segredo? A combinação entre "leegings, calças e calças de fato" que vence, acima de tudo, por ser extremamente favorecedora. E, acrescento, COOL!
Para espreitar também: a colecção de comemoração dos 10 anos da marca, que recria a MARAVILHOSA e icónica campanha de Victoria para a Marc Jacobs. Adivinhem quem não resistiu a uma peça? AHAHAHAH
O estampado pied-de-poule fez as minhas (nossas?) delícias circa 2006, durante uns bons anos. Daí para a frente, reconheço a sua atemporalidade mas... Passo! Até ao dia, claro. Tinha presente que mais dia menos dia voltaria a querer usá-lo. E esta peça da Uterqüe, um casaco curtinho, muito 80's com os seus botões bem dourados, foi a tal que me fez mudar de ideias.
O que acham?
Em cores lisas (como o preto e o camel) ou estampados (e, aqui, não há grande volta a dar: o xadrez é o eleito), "a peça que importa" na LFW é o blazer.
Oversized como, de resto, temos visto sempre nos últimos anos - mas, se quiserem ir mesmo além, usar um XL de homem. Mas não existe grandes dúvidas: esta é a top layer preferida deste Outono.
O street style da London Fashion Week surpreendeu-me bastante, mas rapidamente percebi porquê: as grandes influencers saltaram esta semana... O street style está mais rico, mais natural (muito mais), menos brandizado - muito semelhante ao das semanas de moda no norte da Europa (mas com um estilo mais "trendy" por assim dizer). Soube bem, confesso. E ainda temos mais uns dias pela frente: incluindo a estreia de Ricardo Tisci na Burberry (hoje, dia 17). Estou tão, TÃO, curiosa!!
E porque, em meia-estação (temperatura de Verão com mood de Outono), there's no such thing as too much inspiration, aqui ficam #3 ideias óptimas para looks dos próximos dias:
#1 Vestido midi com blazer (por enquanto, manter ténis e sandálias como calçado, diria).
#2 A camisa azul com... Qualquer coisa! Mas uma saia wrap (ou lápis clássica) é uma excelente ideia!
#3 Ou, claro, uma das formas mais trendy de dar a volta a Office Looks: o power suit! Com acessórios que o elevem a algo moderno, claro.
BOA SEMANA!!!
Se ainda ontem vos dizia que sapatos, nesta temporada, são em animal print ou brancos - hoje este post é para quem quer "virar à esquerda".
Para combinar com encarnado (se leram os posts anteriores, vão perceber) ou com ganga e branco (loving the idea), estes slingbacks da Zara são de se ponderar!!! Ainda por cima, tendo em conta que são em pele, o preço é de aproveitar!!
Já estão a esgotar!!! Espreitem mais aqui.
Está a ser mais complicado trabalhar numa loja online do que aquilo que previ... Trabalhar com marcas emergentes tem sido uma PERDIÇÃO para a Wish List. E este é só o mais recente exemplo: a maneira mais cool, fácil e barataaaaa de assumir a tendência de cores do momento, o lenço da marca portuguesa Inedit que adorei conhecer ao vivo (e à qual não resisti).
Espreitem a peça na mais cool loja online portuguesa: a MUSTER (link aqui).
A Semana de Moda de Nova Iorque já está a terminar e, apesar de ter visto MUITO pouco dos desfiles (grrr), tenho acompanhado atentamente o street style.
Dentro das principais FW, esta é a que menos que inspira nesta perspectiva, confesso. Acho que é mais forçada e menos cool.
No entanto, até por aqui podemos encontrar excelentes ideias para colocar em prática JÁ!
Vou deixar as notas abaixo e, os looks/tendências/truques que mais me inspirarem vão ter um post próprio mais à frente, claro!
Oversized blazer - "A" minha peça preferida para a próxima temporada.
Cor + cor + cor!! Sim, não me restam dúvidas que este será o Outono/Inverno mais colorido EVER.
Saia midi com... Botas midi! E, claro, encarnado com rosa, SEMPRE.
Animal print at your service. And your feet! Acho mesmo que a peça mais trendy a adoptar em animal print são sapatos, botas e botins. Quem se atreve?
Calças? A direito! "Esqueçam" as mom, as flare, as skinny. As calças a direito são o novo clássico do momento.
Se os sapatos forem lisos, serão BRANCOS. Tenho muitas certezas que, mesmo depois dos últimos anos, este é "O" ano dos sapatos (de todos os tipos) em branco.
O que quer que usem, complementem com um casaco statement!
Le it bag: sim, a "Victorian inspired Pouch Bag" (termo retirado do Who What Wear) ou, como eu costumo chamá-las "Party Bags" ou "Evening Bags". Bem, não interessa o termo, continuando a frase anterior, este é "O" modelo da temporada. Eu previ isto tudo em Janeiro (neste post) mas demorou a pegar!!! ahah
Rosa com vermelho: combinação cansada ou vencedora? Para mim é a vencedora, detentora do pódio inteiro, mesmo!
Xadrez com... xadrez! Sim, neste Outono não nos vamos limitar a usar xadrez... Vamos misturar vários tipos (na mesma paleta de cores, pelo menos) e ARRASAR! Eu adorei a ideia.
A Zara não tem, de todo, a minha colecção preferida (so far), nem tenho nada em wish list (that slow down thing), mas sem dúvida que um dos mais recentes lookbooks da marca espanhola vai muito de encontro ao "toque trendy" que impera nesta estação. Eu chamo-lhe "retro mood" - porque não dá para limitar o mood a uma década, há aqui, claramente, referências, cortes, inspiração, styling e mood de várias. E gostei muito.
Uma coisinha aqui, um coisinha ali: nada como pescar inspiração e inserirmos no nosso guarda-roupa actual. Sim, uma coisa boa é que este "mood" não pede muitas compras - trata-se mais de redescobrir várias peças que já temos (roubar outras à mãe e avó) e ir MISTURANDO.
Vou falar melhor disto em posts futuros. Por hoje, apreciemos este lookbook (e tiremos notas ahah).
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