Alexandra Neto

2013 foi um ano diferente de todos os outros 25 da minha existência. Foi um ano da auto-descoberta, de uma nova fase a nível pessoal. Teve os seus altos e os seus baixos, mas o balanço é muito positivo, ou não estivesse eu feliz e completa, como creio nunca ter estado. Nem tudo é perfeito, nem perto disso, mas a perfeição neste momento assusta-me. Aprendi a lidar com a incerteza, com as surpresas que a vida nos reserva (foram tantas este ano), e com o facto de aquilo que planeamos (durante 1 dia ou 1 ano, ou o tempo que seja), poder não ser o que está destinado para nós, ou - para quem não acredita em destino - poder não ser o melhor para nós.

Teorias à parte, o que marcou o xanalicious em 2013?

A busca pela mala preta perfeita (que promete sequela em 2014, preparem-se), compras bastante ponderadas e todas muito acertadas (poucas em quantidade, mas que eram tudo o que queria/precisava).

Se me perguntarem a minha tendência neste ano? A busca pelos clássicos em falta. De qualidade. Ou melhor, de excelente qualidade/preço - porque o preço, só por si, não diz tudo. Foi isso que me moveu no último ano. Isso, e a busca por maneiras originais de os combinar. Lembram-se desta lista? Consegui todos. Pouco a pouco, com calma na hora de escolher (e aproveitando sempre saldos e promoções) cheguei lá.

O melhor comeback? As mules, sem dúvida. As da imagem, de um post da Elin Kling, surgiram num post deste ano, em que me questionava se iria (voltar a) gostar deste modelo de calçado. Meses passaram, e posso afirmar que estou realmente entusiasmada com o seu regresso - estou para ver que mules estarão disponíveis na Zara para a próxima Primavera/Verão (uma já vimos, neste post).

Sobre outros assuntos, a série que mais me cativou este ano foi o Scandal (juntamente com  o Suits e o The Following), que está com uma temporada de nos deixar em pulgas com o próximo episódio - e nada previsível, a meu ver.

O assunto - história, notícia - que mais me marcou, e sobre a qual cheguei a falar em post, foi o testemunho de Angelina Jolie ao NY Times. Foi de uma grande coragem, um verdadeiro exemplo, no sentido de alertar mulheres de todo o mundo a tomarem atenção no que toca a exames e check-ups anuais. Mas foi também um "descer do pedestal" tal, que me fascinou verdadeiramente. Houve muita gente que viu ali maldade, publicidade, ou banalidade. Eu não vi nada disso, felizmente.